Well, you can tell by the way I
use my walk
I'm a woman's man, no time to
talk
Music loud and women warm,
I've been kicked around since I
was born
And now it's all right, it's
okay
you may look the other way
We can try to understand
The New York Times' effect on
man
Whether you're a brother or
whether you're a mother
You're stayin' alive, stayin'
alive
Feel the city breakin' and
everybody shakin'
And you're stayin' alive,
stayin' alive
Ah, ah, ah, ah, stayin' alive,
stayin' alive
Ah, ah, ah, ah, stayin' alive
Oh, when you walk
Well, now I get low and I get
high
And when I can't get either, I
really try
Got the wings of heaven on my
shoes
I'm a dancin' man and I just
can't lose
You know, it's all right, it's
okay
I'll live to see another day
We can try to understand
The New York Times' effect on
man
Life goin' nowhere, somebody
help me
Somebody help me yeah
Life goin' nowhere, somebody
help me yeah
I'm stayin' alive
Saudade. Esse sentimento tem me acompanhado há algum
tempo. Visito o facebook e procuro amigos de ”aborrecência”, companheiros de
profissão, gente querida cujo contato perdi em algum "Triângulo das Bermudas ”...
Localizei vários e hoje, por exemplo, estou exultante porque consegui o número
de telefone de uma amiga queridíssima. Ela não participa das redes, mas por meio
da sua irmã, consegui algo mais precioso: vou ouvi-la!
Ontem, como era muito tarde, não telefonei, mas a
nostalgia me fez ouvir velhos sucessos que dançávamos e cantávamos juntas nos
tempos dos “"Embalos de Sábado à Noite". Lembro-me bem de que frequentávamos
a matinê de uma discoteca perto de casa, a “Number
One”. Tínhamos hora para voltar, mas éramos privilegiadas porque morávamos
bem perto dessa discoteca que funcionava em um hotel da cidade, na via costeira.
Também íamos à praia nos fins de semana, além de à
noite obtermos permissão dos nossos pais para ficarmos sentadas nos bancos do jardim
do prédio “até as luzes se apagarem”, isto queria dizer, até as 22 horas. Nossa
turma era bacana(em gíria da época) e quase todos que participavam dela são pais
e mães hoje, profissionais bem sucedidos e, mais importante, continuam gente
boa!
Ainda não sei se essa amiga que reencontrei tem filhos,
se é feliz, se está bem, o que está fazendo da vida, mas sei que sinto saudades
dela. E espero que ela esteja alegre e engraçada como era. Quando me lembro da gargalhada
dela, fico absolutamente feliz!
Ela era a única negra entre nós e, com ela, aprendi
muito cedo a dor do preconceito; e tinha raiva e chorava quando ela sofria discriminação.
Alguns seres humanos conseguem ser desprezíveis e parecem sentir prazer em
ferir. Mas eu protegia minha amiga! A
mãe dela trabalhava no apartamento de uma família residente no prédio e ela era
menos favorecida socialmente, mas nunca menos amada.
Estou ansiosa para ouvir novamente a voz da minha amiga
e relembrar nossas aventuras nos anos 70. E, principalmente, espero que ela
tenha conseguido fazer da vida a dança mais perfeita; porque o passo mais firme ela sempre
mostrou.