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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Pilha Pura

Pê, pê...pilha pura.
Pê, pê...pilha!
Pra viajar.... pra ..... pra... pra carburar...
Eu ouço tanta pilha que eu não aguento mais.
O tempo, o tempo todo, todo mundo quer contar
Aquela velha história que pros besta acreditar.
Duracel, raiovaqueeee, alcalina ou não.
Essa pilha que move o mundo
não faz parte da minha bagagem, não.
Não, eu seu que não...
Não faz parte da minha bagagem não...





Fonte da imagem: www.preiniciante.com

Há uns três dias convidei minha filha mais nova para jogarmos no wii fit. Lá fui eu toda feliz, liguei a TV, coloquei o cd e eis que fui informada, in english, de que a bateria do meu controle estava baixíssima. Ainda calma, peguei o outro controle. Surpresa! Low battery! Ainda tentei driblar a informação. Quem sabe estaria errada? Subi no tal do balance board, comecei a rebolar, me sentindo a própria Carla Perez (lembram da loira do tchan?) e eis que meu bambolê virtual caiu, meu rosto surgiu tristíssimo no vídeo e tudo parou. Simples assim. Acabou a brincadeira.

Comecei a filosofar: por quê as pilhas, baterias e afins acabam sempre na hora errada? Pensemos bem: já aconteceu com você de perceber que o relógio de pulso parou? Pilha! Sei que os mais jovens nem sabem o que é isso porque estão ligados no celular, digo, no iPhone; mas pertenço a uma geração que ainda valoriza um belo relógio e que busca as horas nele. 

E aquele pequeno despertador Casio que possui um mostrador luminoso? Acordo e dou um aperto em uma tecla frontal. A hora deveria aparecer magistralmente, mas a única que coisa que vejo é um piscado incômodo e as horas truncadas... Ai, ai, ai! Preciso me levantar de vez mesmo porque uma vez em pé, estarei acordada!

E outra coisa que perturba é o momento da troca das tais pilhas. Para relógios e despertadores é mais tranquilo. Quase todo mundo conhece um relojoeiro ou um camelô que faz esse serviço em dois tempos. Mas quando será que nós teremos tempo para ir até o relojoeiro ou o camelô? É cruel!

Há outro tipo de problema envolvendo as tais pilhas. Sabemos, desde crianças, que elas causam danos ao meio ambiente. Onde descartá-las? Dia desses descobri que no prédio onde moro, existe um coletor de pilhas e baterias. Foi a apoteose! Junto as baterias em um recipiente e, quando me lembro, desço toda serelepe e me desfaço delas. Para onde será que as levam? Nem quero pensar nisso! Esse assunto eu deixo o síndico resolver!

Enfim, comprei as pilhas para o wii fit e fui trocá-las. Ah não! Havia retirado as velhas e precisava saber em qual lado era o polo positivo e o negativo. Sem risos, querido leitor! Em alguns instrumentos isso é bem claro, mas em outros não é fácil! Depois dessa grande descoberta científica, ainda sofri deveras! As pilhas não se encaixavam. Muito suor, mas finalmente consegui. Agora, diversão! E para melhorar, fui em busca dos meus aparelhos de audição. Ponho um, ponho o outro e pimba! Som abafado. As pilhas estavam descarregadas, é óbvio!


Assim não dá! Minha pilha também acabou! Acabou!


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